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demolidor89

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França: por que a juventude é de extrema direita? | VEJAA Menina Que Veio da África - A GUERRA COLONIAL EM MOÇAMBIQUE - CONTINUAÇÃO  19 - Wattpad

Os extremismos são perigosos e autodestrutivos. Adolfo Hitler, homem da extrema-direita da Alemanha, foi igual, a Enver Hoxha, figura da extrema-esquerda da Albânia. 

A extrema-direita está a ressurgir paulatinamente nas democracias (tanto no Ocidente como na Índia, no Japão, etc.) por causa dos sucessivos erros dos governantes «politicamente corretos». Vamos abstrair vários fatores e concentrar, apenas num, no espaço físico, lugar, terra de maiorias.

Tomemos dois exemplos: Moçambique e França.

A maioria africana de Moçambique da era colonial, durante séculos, teve plena consciência de que uma minoria vinda de Portugal sobrepôs-se à sua vontade e modo de vida: racismo, exploração, desemprego, fuga das matérias-primas, etc.,  enquanto os colonos, que fugiram da miséria existente nas aldeias de Portugal e gerada por Salazar, viviam magnificamente nessa colónia.

Liderados pela Frelimo e fartos de sofrimento revoltaram-se e tomaram medidas extremas ao pegarem em armas até a vitória final. Mas eis que surgiu, posteriormente, o conflito Frelimo/Renamo.     

França. Nos últimos anos receberam centenas de milhares de emigrantes muçulmanos (cerca de 4%, uma minoria portanto) que irritam muitos franceses por eles imporem a sua ideologia religiosa nas zonas onde vivem. Não todos mas um número bem grande são arrogantes, determinantes, dominativos, presumidos. Só dois exemplos aterradores: Cerca de 99% de francesas europeias casadas com magrebinos foram forçadas a aceitar o islamismo, seguindo as diretrizes dos imãs fundamentalistas. E o ataque ao «Charlie Hebdo».

  

A França, tal como no resto da Europa, tem uma população envelhecida e os novos ingressos foram vistos por governantes politicamente corretos   como uma resposta à falta de mão-de-obra (barata). Mas inevitavelmente há problemas e a questão da migração dominará a sociedade por vários anos.

Portanto, temos uma minoria que veio do exterior que, segundo os nacionalistas, querem «colonizar» a França e o resto da Europa. Destruir a sua democracia, liberdade, história, usos, costumes.  Logo, eles têm boas razões para retaliar como os moçambicanos nacionalistas.

Conclusão: Os moçambicanos nativos colonizados expulsaram uma minoria dominante e os franceses ditos genuínos (e já agora outros europeus) NÃO querem ser colonizados por uma minoria florescente em números.